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Karl Lagerfeld: o tema do MET Gala 2023 - Pimp my Look

Karl Lagerfeld: o tema do MET Gala 2023

Karl Lagerfeld A line of Beauty  e Anna

Karl Lagerfeld: tema do MET Gala de 2023, “A Line of Beauty” exalta a estética e o vocabulário estilístico do kaiser da moda. Mas quem foi Karl?

Escrever um texto breve sobre Karl Lagerfeld não é uma tarefa simples. O estilista que marcou a história da moda – com polêmicas e grandes trabalhos foi uma das minhas grandes companhias quando, ainda na faculdade, escrevia meu tcc sobre a Chanel.
Nesse texto, você vai encontrar um resumo sobre a trajetória (especialmente profissional) de Karl.

a infância

Nasceu em uma cidade próxima ao rio Elba, na Alemanha, no dia 10 de setembro – não se sabe ao certo de qual ano. Muito discreto, Karl, nunca gostou de revelar sua idade. Genioso, inteligente, reservado e sempre bem comportado, Karl não gostava de ser criança e se entediava com facilidade.


 “Eu era louco por roupas (…) eu queria ser adulto. Meu desejo de infância era não ser criança. Eu achava humilhante ser uma criança”

— disse em “Karl Lagerfeld Sketches His Life”

Aprendeu a falar francês aos cinco anos e desde muito jovem se interessava pela estética das coisas. Gostava muito de desenhar e isolava-se com frequência das outras crianças. Sua família tinha muito dinheiro e sua vida foi sempre muito segura e repleta de conforto. Seu pai tinha negócios com a indústria de alimentos como o leite condensado – um produto muito valorizado em tempos de guerra. Por esse motivo, Karl cresceu distante da realidade e das privações que os conflitos da época geravam. 
Durante a adolescência, mudou-se com sua família para Paris, onde se formou em história da arte e desenho pelo Lycée Montaigne.

de roland karl para lagerfeld

Em 1954 se inscreveu em um concurso para designers amadores, o Concours de La Laine, promovido pela International Wool Association, enviando um de seus croquis. Depois de seis meses, recebeu um telegrama que dizia que o desenho de seu mantô havia ganhado o primeiro lugar da categoria, que tinha nomes como Pierre Cardin e Hubert de Givenchy no júri. No concurso, conheceu Yves Saint Laurent, de quem foi grande amigo durante anos. Pouco tempo depois, recebeu um convite de Pierre Balmain para trabalhar como assistente em seu ateliê. Em pouco tempo o estilista foi promovido, e convidado a participar da elaboração de “Floriège” – a coleção de boutique da Balmain.

Os dias no ateliê de Pierre Balmain eram monótonos, e depois de três anos na casa, Karl decidiu que era hora de mudar de ambiente e decidiu aceitar uma proposta de Jean Patou. Cercado por costureiras de origem humilde, divertidas, mas muito competentes entrou em contato com um novo mundo, em que o trabalho tinha técnica. Desde o comércio das costureiras à elaboração de croquis, foi aprendendo a passos largos sobre o mundo da moda. Estudava, analisava e treinava tudo o que podia através de peças de coleções passadas que o ateliê mantinha. 

Através da marca de Patou, Karl exibia duas coleções de alta costura ao ano, e se apresentava com o nome de Roland Karl. Suas primeiras coleções para a maison foram duramente criticadas pela imprensa, que foi surpreendida nas coleções seguintes e aclamou a classe e a elegância, que há muito não era vista nos desfiles. Apesar de bem recebido pela imprensa, seu trabalho ainda tinha um fluxo muito baixo para ele. Ficou no ateliê de Patou durante cinco anos, que apesar de terem sido muito gratificantes para Karl eram enfadonhos. Decidiu que era a hora de viver uma nova fase. Mudou seu nome artístico, e retirando a letra ‘t’ de seu sobrenome se tornou Karl Lagerfeld. 

Karl Lagerfeld A line of Beauty  2023 MET

o kaiser

Em 1964 foi trabalhar para as irmãs Fendi, donas da casa de moda italiana famosa por seus trabalhos em couro e pele. Usando peles consideradas menos nobres como as de coelho, chinchila e esquilos, Karl trouxe um novo olhar para a marca. Introduziu-as no prêt-à-porter, harmonizou-as com outros tecidos e as coloriu com tons extravagantes, combinando com novos modelos e revolucionando o modo como o mercado as comprava. Os casacos de pele, que antes serviam para destacar a riqueza de quem os usavam adquiriram um novo significado, que chamava de ‘Fun Fur’ (algo como pele divertida). No lugar do casaco volumoso e comprido, desenhou jaquetas e shorts, tonando a linguagem da Fendi jovial e irreverente. Seu desenho, de dois Fs invertidos acabou encantando as irmãs Fendi e se tornou o logo da marca. 

Karl lagerfeld MET Galla 2023 Frandi

Em 1964 foi trabalhar para as irmãs Fendi, donas da casa de moda italiana famosa por seus trabalhos em couro e pele. Usando peles consideradas menos nobres como as de coelho, chinchila e esquilos, Karl trouxe um novo olhar para a marca. Introduziu-as no prêt-à-porter, harmonizou-as com outros tecidos e as coloriu com tons extravagantes, combinando com novos modelos e revolucionando o modo como o mercado as comprava. Os casacos de pele, que antes serviam para destacar a riqueza de quem os usavam adquiriram um novo significado, que chamava de ‘Fun Fur’ (algo como pele divertida). No lugar do casaco volumoso e comprido, desenhou jaquetas e shorts, tonando a linguagem da Fendi jovial e irreverente. Seu desenho, de dois Fs invertidos acabou encantando as irmãs Fendi e se tornou o logo da marca. 

No ano seguinte ganhou fama por seu trabalho com prêt-a-porter e ganhou inúmeros contratos. Lançou-se no mercado como freelancer, trabalhando para marcas como Krizia, Mario Valentino, Charles Jourdan e Chloé. Sua parceria com a Chloé foi longa e marcante. Sob as mãos cuidadosas e meticulosas do estilista, a grife francesa se tornou uma das casas mais influentes da década de 70.  Em 1971 engatou em um romance discreto com Jacques de Bascher – um aristocrata galante, frequentador das festas e da roda da alta sociedade parisiense, que costumava chamar Karl de ‘Mein Kaiser’ algo como ‘meu rei’ em alemão.
Em 1983 assumiu a direção criativa da Chanel, trazendo a maison para a atualidade.


“Todos diziam ‘não faça isso, ela está acabada’. Aceitei porque todos diziam que eu não ia dar certo. Havia todo um novo mundo a ser construído, mas eu achava a maison e a mulher fascinantes. Quando tomei a liderança na Chanel, ela era uma bela adormecida. Mas nem era bela, ela roncava.”

— disse em “Karl Lagerfeld Sketches His Life”

O talento de Karl era inegável. Ele havia combinado elementos do estilo clássico da Chanel com o que havia de mais moderno na época. Quatro anos depois de ter assumido a direção criativa, Karl fez a sua primeira foto profissional. Fotografou a modelo, musa e amiga Inès de La Fressange. Passou a fazer as fotos de press kits porque sentia que era mais fácil chegar no resultado que queria se ele mesmo fizesse. Passou a fotografar campanhas e editoriais, criando os fashion films mais geniais, que misturavam história da moda, da marca e uma pitada de imaginação – como o “Reincarnation” com Pharell Williams e Cara Delevigne.

Foram inúmeras parcerias, com diversas marcas dos mais diferentes segmentos. Dentre elas: H&M, Coca-cola, Volkswagen, Riachuelo, Hogan, 3 Suisses, Shu Uemura, Swarovski, Mattel e Sephora. Para a Coca-cola, foi convidado duas vezes para desenhar garrafinhas de coleção. Uma em 2011 e outra em 2012.

As collabs de Karl Lagerfeld com diferentes marcas

Em abril de 2016 foi a vez do fast-fashion brasileiro. As lojas Riachuelo fecharam uma coleção em parceria com o kaiser, que contou com um desfile no emblemático Museu de Arte Contemporânea, o MAC de Oscar Niemeyer em Niterói.

as polêmicas

Sempre polêmico, causou desconforto e euforia quando contratou para desfilar para a Fendi em 1993, algumas strippers. Em 2001, após a mídia anunciar uma coleção de roupas masculinas de Heide para Dior, Karl seguiu uma dieta radical, na qual perdeu 42 quilos em pouco mais de um ano. Em 2012 “elogiou” a cantora Adele por sua voz e beleza, mas disse que ela era muito gorda.

Teve falas sobre a imigração na Alemanha que foram consideradas xenofóbicas. Seu posicionamento em relação ao uso de pele animal gerou conflitos no mundo da moda. Foi alvo de protestos do PETA em 2001, em um evento no Lincoln Center em Nova Iorque, em que os ativistas atiraram tortas de tofu no estilista, e se envolveu em algumas outras polêmicas que estamparam manchetes.

Faleceu em fevereiro de 2019.
Com tantos trabalhos importantes, e aos mais de 80 anos, à frente de sua marca homônima, da Fendi e da Chanel, Karl marcou a história da moda.

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