Se você, assim como eu, já se permitiu ser: aeromoça, fazendeira, bailarina, veterinária, médica, princesa, patinadora, sereia ou professora, já deve ter assistido ‘Barbie’ de Greta Gerwig. Talvez você também tenha ouvido falar do ‘barbiecore‘.
mas afinal, o que é barbiecore?
Até quem não é muito ligado em moda e tendências já deve ter percebido a invasão do rosa nas vitrines, passarelas e red carpets. Muito dessa ‘onda’ se deve ao filme, e a trend que já ganhou o coração de fashionistas e do tiktok é denominada Barbiecore.
Não é de se estranhar que no mundo pós pandemia a gente esteja ávido por euforia, diversão e fantasia. Mas, para além de estampas ou peças de roupa, que lugar o lúdico ocupa no seu armário?
barbiecore e a vida real
Na era do um-monte-de-coisas-core, em que tudo é instagramável e “aesthetic”, a gente acaba sufocando em meio a tanta imagem, trend e referência.
Você já deve ter ouvido que a primeira impressão é a que fica – e que leva menos de 30 segundos pra que ela seja construída. Que você é sua própria marca e está o tempo todo comunicando – então tem que trabalhar bem seu branding pessoal por aí. Se consome uns conteúdos de look do dia e dicas de estilo, de repente ouviu também que precisa se vestir de forma estratégica, ter um objetivo de imagem e seguir uma cartela de cores ou determinado estilo.
Em que momento a gente perde aquela autoconfiança de quem cortava o cabelo das bonecas (socorro) e começa a dar espaço pra tanta regra?
Tenho percebido que pra entender o próprio estilo, o primeiro passo (e muitas vezes o mais importante) é a gente se despir dessas regras e normas que fomos acatando ao longo da vida.
O Barbiecore que a gente pode trazer pra vida real vai além do vestido rosa, dos patins ou acessórios – tá naquele jeito de ver mil possibilidades, diferentes combinações e se permitir viver cada uma delas. Tá no prazer de vestir várias roupinhas e trocar de sapato sem tanto drama ou medo de errar.
Moda é mesmo uma linguagem, e roupa é uma ferramenta de comunicação poderosíssima – mas a gente não precisa se relacionar com o vestir de forma tão dura, formulada, quadrada e calculada. Afinal, a gente se veste até o fim da vida, né?
Que a gente possa pensar no vestir de uma forma mais leve, lírica e lúdica.
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